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quarta-feira, 8 de maio de 2013


Perseguição policial a Matemático é investigada

  • Especialistas: disparos de helicóptero levaram risco a moradores da Favela da Coreia

RIO - A ação policial realizada na Favela da Coreia, na noite de 11 de maio do ano passado, que culminou com a morte do traficante Márcio José Sabino Pereira, o Matemático, pode ter colocado em risco moradores da comunidade da Zona Oeste. Em reportagem apresentada ontem pelo “Fantástico”, da Rede Globo, especialistas em segurança analisaram as imagens da perseguição, feitas de um helicóptero da Polícia Civil, e apontaram falhas na conduta dos policiais, que fizeram uma série de disparos aéreos em área residencial. A ação está sendo investigada pela Corregedoria da Polícia Civil.
Na ocasião, a Polícia Federal — que monitorava a quadrilha de Matemático havia cinco meses — repassou informações do paradeiro do traficante à equipe da Polícia Civil a bordo do helicóptero. Naquela noite, havia uma equipe da PM em terra para prender o criminoso, mas o blindado do grupo teve o pneu furado por tiros dos bandidos. A perseguição se estendeu por nove quarteirões e durou dois minutos.
As imagens mostram que casas e um prédio foram atingidos. O áudio da gravação revela que os policiais não tinham certeza absoluta de que o alvo era mesmo Matemático. “Tá parecendo ele, hein?”, disse um agente. “É isso aí. Parece mesmo”, disse o outro, antes dos disparos fatais.
Piloto defende a ação
Para o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel, apesar de a aeronave da Polícia Civil ter sido atingida, a quantidade de disparos feitos pelos policiais do helicóptero não foi razoável. Ele argumentou que o procedimento correto seria recuar para proteger a tripulação:
— Se essa perseguição não fosse numa comunidade carente do Rio, se fosse num bairro residencial, de classe média, ou no Centro, será que a polícia efetuaria essa quantidade de disparos? Certamente não. Essa é uma prática da polícia em comunidades carentes ainda dominadas pelo tráfico. O atirador do helicóptero consegue perfurar uma parede de tijolo e ser letal. Se houve alguém dentro do quarto, ele mata.
O piloto Adonis Oliveira, policial civil que comandava o helicóptero, defendeu a ação:
— Apesar de a imagem ser feita a uma distância muito longa, e à noite, por conta do biotipo a gente tinha certeza de que era o Matemático.
Mesmo ressaltando que nenhum morador foi ferido na operação, a chefe da Polícia Civil, delegada Martha Rocha, admitiu a possibilidade de ter havido uma “ação desproporcional”.
— O papel da polícia é prender. Morte é em último caso.
http://oglobo.globo.com



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