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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CRIMES CONTRA A HUMANIDADE

Síria cometeu crimes contra humanidade, diz ONU

Um texto divulgado pela ONU acusa o regime de reprimir manifestantes desarmados e adotar uma máquina de torturas e assassinatos em estádios, escolas e hospitais

Bashar al Assad, presidente da Síria

Para a Organização das Nações Unidas, o regime de Assad teria promovido torturas, violações sexuais, mortes e desaparecimentos de pessoas, entre elas crianças

Genebra - Uma investigação da ONU sobre a repressão a manifestantes pró-democracia naSíria, liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, concluiu que o governo de Bashar Assad cometeu crimes contra a humanidade. O texto, divulgado ontem, acusa o regime de reprimir manifestantes desarmados e adotar uma máquina de torturas e assassinatos em estádios, escolas e hospitais.
Em uma mobilização para isolar ainda mais Assad, EUA e União Europeia defendem que o ditador seja levado ao Tribunal Penal Internacional (TPI). Segundo Pinheiro, não resta dúvida de que torturas, violações sexuais, mortes e desaparecimentos de milhares de pessoas, entre elas crianças, foram ordenados pelo alto escalão do regime sírio. "A investigação mostra o tamanho das atrocidades cometidas pela Síria e que a situação está cada vez pior", disse ao Estado a embaixadora dos EUA no Conselho de Direitos Humanos da ONU, Eileen Donahoe.
O chanceler francês, Alain Juppé, defendeu a mobilização da comunidade internacional. "Mais do que nunca temos o dever de ter uma solidariedade ativa diante do sofrimento da população civil", disse.
O primeiro teste político do relatório ocorre na sexta-feira, quando o Conselho de Direitos Humanos da ONU reúne-se em caráter de emergência em Genebra para lidar com as conclusões de Pinheiro e avaliar uma condenação à Síria.
Entidades de defesa dos direitos humanos, como a Human Rights Watch e a Anistia Internacional, insistem que o Conselho de Segurança deve pedir que a ONU imponha uma nova rodada de sanções e a situação seja levada ao TPI.
A medida, no entanto, pode enfrentar a oposição da Rússia e da China, caso seja levada ao Conselho de Segurança da ONU. Os dois países já vetaram uma resolução que condenava o regime.
Pinheiro foi impedido de entrar na Síria para fazer a investigação e preparar o documento. Com base em relatos de mais de 200 testemunhas, a investigação mostra, além dos abusos, um aumento na deserção de militares. Muitos, que se negaram a executar civis, foram mortos.
Segundo o diplomata brasileiro, a comunidade internacional precisa proteger a população na Síria. Ele defende o envio de observadores para garantir que haja algum tipo de controle sobre o regime, que transformou a repressão em "política de Estado".
Fonte: http://exame.abril.com.br







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