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domingo, 23 de outubro de 2011

RAZÃO DA EXISTÊNCIA DOS MILITARES



VicenteCavaliere

Hoje em dia, as Forças Armadas Brasileiras não são encaradas pela maioria da sociedade, pela classe política e pela mídia em geral como fator de integração nacional (por sua presença e apoio às regiões mais remotas e carentes do País), como fator de desenvolvimento científico e tecnológico ou como importantíssimo fator de dissuasão às ameaças externas.


Elas são lembradas, preconceituosamente, pelos "anos de chumbo", pelos "governos militares" e pelos "20 anos de ditadura".


Em função desses argumentos, e também por pressões externas, elas estão cada vez mais desprestigiadas e enfraquecidas, sobrevivendo com verbas reduzidas ano a ano, com seus integrantes sendo dispensados e seus equipamentos se tornando obsoletos.


Outros alegam que os grandes problemas sociais do país têm preferência no recebimento de verbas. Não deixa de ser verdade.


Mas também não deixa de ser verdade que, mesmo com o aporte maciço de recursos para a área social, medida que não irá sanar totalmente seus problemas, poderemos ter um País sem algum pedaço de seu território ou sendo, praticamente, uma colônia de potência estrangeira.


Será que, em futuro próximo, veremos nossas Forças Armadas serem transformadas em simples milícias, conforme é do desejo dos países mais fortes, apenas "caçando" narcotraficantes?



Segundo essa teoria, preconizada pelo "G-7" e pelo Banco Mundial para os países sul-americanos, a defesa desses países seria de responsabilidade de forças multinacionais, sob a liderança dos Estados Unidos. Assim, perderíamos a nossa soberania. A decisão de defender ou não o País, e do que defender, seria tomada por alienígenas, atendendo aos interesses deles. Parece, até, que temos brasileiros adeptos dessa teoria...


O Ten Brig do Ar J. CARLOS (Coman-
dante-Geral do Ar), em recente entrevista, assim se expressa: "Esta ideia da não existência de ameaças ao Brasil e, em consequência, pressupor-se desnecessário investir ou até mesmo pensar sobre a defesa nacional constitui uma das mais brilhantes estratégias indiretas aplicadas contra nosso país."(1)




Nesse contexto, é preciso saber: Por que precisamos de Forças Armadas? Antes, devemos perguntar: - Nós temos ameaças?


"Apesar das profundas mudanças que se verificam no contexto internacional, o poder militar ainda continua como fator de dissuasão necessário para a resolução de disputas.


Atualmente, apontam-se novas ameaças, tais como o fundamentalismo islâmico, os governos radicais, o narcotráfico e a questão ambiental. Da mesma forma, continua presente a possibilidade de intervenção armada, desta feita, sob a alegação de razões humanitárias, ameaças à paz e à segurança (Panamá, Iraque, Somália), desde que os interesses dos Estados Unidos e de outras potências (Inglaterra, França, Alemanha, etc.) estejam em perigo.


Aumentam de importância as questões relacionadas com a preservação do meio ambiente, as migrações, a manutenção da democracia e os direitos humanos, que deverão afetar, de uma forma ou de outra, o tratamento a ser dispensado ao tema da Segurança, tanto na esfera bilateral como multilateral." (2)


Em outros termos, isto significa: a partir do momento em que o interesse de uma grande potência estiver ameaçado, adeus antigos aliados.


Na realidade, os "motivos" alegados para justificar uma intervenção podem variar segundo as conveniências. É escolhido aquele que possibilitará, mais facilmente, a aprovação de um ato de agressão, por parte da opinião pública do país agressor e da comunidade internacional.

No fundo, as verdadeiras razões são as econômicas: reservas de petróleo, reservas de água doce, minerais estratégicos, etc. Tanto que, por exemplo, os mesmos motivos alegados por Dick Cheney para uma possível invasão do Iraque ("Nossa meta deve ser um governo democrata e pluralista, uma nação em que os direitos humanos de cada grupo étnico e religioso sejam reconhecidos e protegidos"...), a qual pode se dar a qualquer momento, estão presentes na Arábia Saudita (Uma ditadura corrupta e que patrocina o terrorismo, e que deixa a polícia religiosa queimar 15 meninas em março, numa escola em Meca, por tentarem escapar sem véus do prédio em chamas). Mas nem por isso se cogita de invadi-la. Pelo contrário, a família real saudita é constantemente adulada pelos Estados Unidos.(3)


Será porque a Arábia Saudita autoriza o uso de suas bases, em posição altamente estratégica para ataques ao Iraque, por forças americanas? Será porque a economia dos Estados Unidos depende do fornecimento de petróleo saudita por um preço bastante compensador?...


Aliás, enquanto Saddam Hussein era aliado dos americanos contra o Irã, ninguém disse que ele era um ditador que fomentava o terrorismo internacional.


Desse modo, apesar de ser política externa do Brasil defender a resolução de conflitos internacionais por meios predominantemente diplomáticos, uma vez que a nossa Constituição preconiza, com referência às relações internacionais, o princípio da solução pacífica desses conflitos, nosso país não estará imune, no futuro, a uma possível intervenção armada por parte de uma coalizão de potências militares.


Como já vimos acima, essa intervenção poderá ser desencadeada por vários motivos. E vários destes se encontram presentes em nosso território: o narcotráfico, a possível invasão de guerrilheiros das FARC, a questão ambiental (queimadas e garimpos ilegais), a reserva Ianomâmi, a bacia amazônica (maior reserva de água doce do planeta: 14 a 20% do total), jazidas de minerais estratégicos, etc. Podemos citar, inicialmente, como importante fator de conflito, a utilização da água.


No passado, já houve disputas por águas fluviais na América do Norte (o rio Grande), na América do Sul (os rios da Prata e Paraná), no sul e no sudeste da Ásia (rios Mekong e Ganges), na África (o Nilo) e no Oriente-Médio (Jordão, Litani, Orontes e Eufrates).Hoje, já existem países que sofrem de uma grave escassez de água.


No futuro, haverá uma competição, cada vez maior, por água para irrigação, para indústrias e para uso doméstico. "Estima-se que, em 2025, metade da população da Terra (acima de 8 bilhões de pessoas) estará brigando e até se matando por um balde d` água. Água vai virar poder militar."(4)


Creio que, dentro em breve, um barril de água será mais valioso que um barril de petróleo e, assim, uma importante fonte de divisas para o Brasil.


Assim sendo, devemos esperar que as grandes potências tratem o problema das reservas de água doce do mesmo modo como agem com relação às reservas de petróleo.


A Guerra do Golfo foi uma pequena demonstração.


O Iraque possui 6,2%, o Kuwait 13,0% e a Arábia Saudita 24,2% das reservas mundiais de petróleo conhecidas. Deixar que o Iraque mantivesse a ocupação do Kuwait seria o mesmo que entregá-lo, a curto prazo, um total de 43,4% dessas reservas. Caso o Iraque estabelecesse novas regras para o petróleo no mercado internacional, a grande conseqüência seria o desemprego e a recessão nos países do primeiro mundo.


Portanto, "... a simples ocupação do Kuwait não seria razão suficiente para os aliados colocarem em risco vidas de seus compatriotas. Contudo, quando essa ameaça colocava em risco a estabilidade econômica, toda ação, por mais violenta que fosse, estaria justificada."(5)


Será que, em um futuro próximo, a bacia amazônica será considerada como uma reserva estratégica para a humanidade? O que acontecerá se algum país membro do Conselho de Segurança da ONU resolver desencadear uma intervenção na Amazônia, alegando a preservação do meio ambiente e das reservas de água doce?


Foi por "razões humanitárias" que, em 1999, a OTAN desencadeou a operação "Allied Force" em Kosovo, na Iugoslávia.


No nosso caso, a finalidade seria a de "proteger" os Ianomâmis dos brasileiros. O imenso território eles já têm: é do tamanho do Estado de Santa Catarina. Falta apenas torná-lo independente, sob protetorado de uma grande potência, com todas as suas jazidas de minerais estratégicos (ouro, diamantes, estanho, zinco, cobre e chumbo) e com toda a sua biodiversidade sendo exploradas por empresas estrangeiras.


"Já existe, mesmo, um governo ianomâmi no exílio, funcionando no território de um país europeu, com um presidente da República Socialista Ianomâmi, americano, um vice-presidente alemão e um Parlamento de 18 membros, dos quais um único índio."(6)


Com relação à exploração de minerais, em 1990, Kenneth A. Kessel (7)  escreveu um livro, enumerando os que são considerados como altamente estratégicos para as indústrias civis e de defesa dos Estados Unidos: manganês, cobalto, cromo, platina, paládio, irídio, ósmio, ródio, rutênio, tântalo, tungstênio, antimônio e vanádio. Em outro capítulo, relacionou os países onde são encontrados. Quase sempre, aparece o Brasil como detentor das maiores reservas.


Como os EUA são dependentes ("The United States is heavily dependent on imports of key minerals used in the production of strategic items such as military jet engines, avionics, ships and tanks, artillery, and space vehicles."), o autor recomenda as políticas que devem ser adotadas para incrementar a produção e para assegurar a importação desses minerais, tanto em situação de paz como em caso de crise. Nesse último, preconiza que o DOD elabore os planos necessários para garantir o acesso a essas reservas.


O Afeganistão foi praticamente arrasado em virtude de seu governo patrocinar um grupo de terroristas fanáticos. Desta feita, o motivo foi "ameaças à paz e a segurança". O mesmo utilizado para justificar a Guerra do Golfo.


O Brasil suportaria um ataque daquela magnitude? Considerando o tipo e a amplitude desses ataques, estaria em muito melhores condições de defesa que a Iugoslávia, o Iraque ou o Afeganistão? Talvez a Força Aérea oferecesse leve resistência, a Marinha afundasse alguns navios, utilizando seus submarinos, e o Exército partisse para a "guerra de guerrilhas"...


Outro motivo seria a "agressão ao meio ambiente". Com relação a esse motivo, o primeiro conflito, do qual se tem notícia, está descrito na fábula "O Lobo e o Cordeiro". Segundo esta, um lobo está bebendo água rio acima, e um cordeiro também está bebendo água rio abaixo. O lobo, então, pergunta ao cordeiro: "- Cordeiro, por que é que você está sujando a água que eu bebo?" O restante da fábula todos conhecem.


Será que este tipo de procedimento também acontece entre nações?
Por exemplo, as nações do primeiro mundo, mais desenvolvidas, mais fortes econômica e militarmente, e que mais poluem a atmosfera com os gases CO2 (80% do total), por sua imensa frota de veículos e por suas indústrias, podendo ocasionar o "efeito-estufa", questionam - e culpam -, diretamente, por meio da mídia internacional ou por meio de ONGs, as nações em desenvolvimento pelas queimadas em suas florestas. Mas, até hoje, esses países se recusaram a assinar o Protocolo de Kioto, a fim de controlar a emissão desses gases. Esse modo de proceder, idêntico ao da fábula, contém a potencialidade de ser, no futuro, o catalisador ou o desencadeador de um conflito entre nações.


Em 1998, o General Patrick Hughes, diretor da Agência de Inteligência de Defesa dos Estados Unidos, enumerou as possíveis ameaças ao seu país nos próximos vinte anos. Entre elas, incluiu a escassez de matérias-primas e agressões ao meio ambiente. Como exemplo, Hughes disse que, se o Brasil resolvesse fazer uso da Amazônia de forma prejudicial ao meio ambiente estadunidense, as Forças Armadas dos EUA deveriam estar prontas para interromper o processo imediatamente.


Respaldando essas ideias, agora em 2002, os embaixadores dos Estados Unidos, em todo o mundo, foram instruídos a propor aos governos locais um acordo bilateral, pelo qual os países se comprometeriam a não indiciar por crimes de guerra, perante o recém-criado Tribunal Penal Internacional (do qual os EUA não quiseram fazer parte), qualquer soldado americano que tenha combatido em seu território. O Brasil recebeu essa proposta da embaixadora Donna Hrinak, a qual argumentou que existe o perigo de tropas americanas, agindo na Colômbia, entrarem acidentalmente em território brasileiro. Segundo GARCIA(8), "Fica-se sem saber: a embaixadora estava falando de hipótese sem data marcada, ou revelava imprudentemente ações militares secretas?"


Caso, infelizmente, as hipóteses de intervenção, aventadas acima, se tornem realidade, teremos a nosso favor a imensidão do território brasileiro, infinitamente maior que Kosovo ou que o Afeganistão. Se for pretendida uma invasão, ela será, provavelmente, direcionada para o controle de pontos e/ou de áreas estratégicas, pois, mesmo uma superpotência não terá forças militares e poder econômico suficientes para uma invasão total de nosso território. Ou, então, a intervenção se dará sob forma de bloqueio econômico, idêntico ao de Cuba, e outras pressões.


Nosso país não estará imune, também, a um conflito com um país vizinho, o qual variará de uma simples questão diplomática ao emprego de forças militares. Basta que nosso território seja invadido por forças estrangeiras, em perseguição a guerrilheiros que tenham se refugiado do lado de cá. Ou, então, que o país vizinho "julgue" que nosso governo esteja incentivando e dando guarida a esses mesmos guerrilheiros.


Volto a ressaltar que não é pretensão do Brasil se envolver em aventuras belicistas com nenhum país, pois este tem, como já foi mencionado, a política externa de defender a resolução de conflitos internacionais por meios predominantemente diplomáticos.


Mas,... quem garante o outro lado?...


Como os motivos para "justificar" uma intervenção ou um conflito continuarão, por um bom tempo, existindo em nosso território, e como o nosso país não está, atualmente, efetivamente equipado a altura para enfrentar essas possíveis ameaças, outros conceitos e estratégias deverão ser desenvolvidos.


Caso, também, não sejam feitos os investimentos adequados no reequipamento das nossas Forças Armadas, para uma efetiva capacidade de dissuasão, em caso de, no futuro, nosso país se ver envolvido em um conflito contra uma coalizão de potências militares, ficaremos assistindo, passivamente, ao desenrolar dos acontecimentos, vendo nosso país ser derrotado militarmente, unicamente por deixarmos de nos preparar adequadamente no presente.


Repetiremos o que aconteceu no início da Guerra do Paraguai?...


Em vista do exposto, para enfrentar essas ameaças, será necessário que o país tenha Forças Armadas suficiente-mente fortes, não para repelir totalmente uma invasão, mas para causar uma gama considerável de danos ao agressor, de modo que este pense duas vezes antes de iniciar qualquer operação - a opinião pública do país agressor será a primeira a bloquear tais intenções.


Será necessário, acima de tudo, que o País tenha Forças Armadas prestigiadas e respeitadas por seus governantes e pelo seu povo.


Alerto que o exposto acima baseia-se unicamente em informações colhidas em fontes ostensivas, e não representa o pensamento do Comando da Aeronáutica.


REFERÊNCIAS:
(1) PEREIRA, José Carlos. "Empregando os Vetores da Força." Revista Força Aérea, n° 27, ago 2002. O entrevistado é Ten.-Brig.-do-Ar, exercendo o cargo de Comandante-Geral do Ar da FAB.(2) PIMENTEL, J. A. "Nuevas Propuestas de Seguridad en Latino America". Instituto de Investigaciones de Relaciones Internacionales. Chile, 1994.
(3) DOWD, Maureen. Jornal "New York Times", agosto de 2002.
(4) BETING, Joelmir. Jornal "O GLOBO", agosto de 2002.
(5) Citação de congressista americano, no Jornal "Washington Post", por ocasião da Guerra do Golfo.
(6) CORREA, M. Pio. "A república ianomâmi". Jornal "O GLOBO", abril de 2001.
(7) KESSEL, Kenneth A. "Strategic minerals: US alternatives". Washington, D. C.: NDU Press Publications, 1990. 293p. O autor foi oficial da área de inteligência e, na ocasião da publicação do livro, era "Senior Fellow" da "National Defense University", Washington, D. C., U.S.A.
(8) GARCIA, Luiz. Jornal "O GLOBO", setembro de 2002.


O CANHÃO E O ARADO

Luiz Emílio Leo*



Por estranhos caprichos se encontraram,
Em um velho galpão abandonado,
A terrível garganta de um canhão
E a afiada navalha de um arado.

De repente uma voz rompe o silêncio,
Fazendo estremecer todo o galpão.
Voz cavernosa, tétrica, sóbria;
Vinha da negra face do canhão.

“Diz-me, pedaço insignificante,
De ferro inútil por mal empregado: que
Fizeste no mundo, de que serves, qual o
Valor do que se chama arado.

Podes falar-me sem constrangimento
Diante de minha superioridade,
Quero também saber a tua história e o
Que fizeste pela humanidade”.

E a afiada lâmina do arado lançou a
Sua voz na escuridão; Falou com
Calma e com serenidade: “Ouve terrível,
Rápido canhão.

Julga-te superior e me desprezas.
Triste poder da força que assassina!
Há entre nós só uma diferença: Eu
Sou a construção tu és a ruína.

Porque blasonas superioridade, se tens
do sangue e do ódio a atroz missão?
Tu revolves a terra para morte,
Eu a terra revolvo para o pão”.

Sou o bem, tu és o mal. Paz e guerra!
Matas milhões para um herói criar;
Sacrifico a um só, lavrando a terra,
Para milhões com trigo alimentar.

Calado, ouve o canhão, depois, sereno,
Triste falou: “meu velho arado, vejo
Que és bom, és justo, e te admiro.
Porque vives ao bem sacrificado.

Mas não me queiras mal; o meu destino
Será somente visto com pavor.
Sempre temido, não serei amado;
Só ódio e maldição, jamais amor!

Saiba porém, meu velho companheiro,
Que não só represento a destruição.
Todos me odeiam porque sou temido:
“ULTIMA RATIO REGIS”, o canhão.

Ora diz-me: Tu sabes porventura o que
É paz, soberania, estado?
Que é liberdade, que é democracia?
E o direito de um povo, pobre arado?

Sabes o que é viver na independência?
Tu não odeias também a escravidão?
Nem só de trigo vive a humanidade,
Nem, só de sonhos vive uma nação.

Eu sou a sentinela do direito,
O forte guardião da liberdade.
Marco as fronteiras da soberania,
Desumano, eu defendo a humanidade.

Se, porventura, os déspotas tentarem
Tomar teus campos de alourado trigo,
Eu surgirei, e meu poder tremendo
Será, então, arado, teu amigo.

E tu, n’ânsia incontida da defesa
Do solo pátrio contra o estranho ousado,
Darás todo teu ferro para balas,
E serás um canhão em vez de arado”... 



*Prof. Dr. Luiz Emilio Leo, que foi Lente de Português e Literatura no Colégio Lemos Júnior (Rio Grande do Sul), publicou o livro de poesias "Força e Beleza", em 1943, uma de cujas poesias é esta "A Biblioteca e o Arsenal".

2 comentários:

  1. É isso aí, excelente matéria. Com certeza As Forças Armadas devem ser prestigiadas e respeitadas pelos governantes e pelo povo.
    "Na paz, prepara-te para a guerra. Na guerra, prepara-te para a paz."
    - Sun Tzu

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  2. Um Força pode passar muitos anos sem ser utilizada.
    Mas não pode passar um só dia sem estar preparada.

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"O que me preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons."(M.L.King)
"LIBERDADE É CONHECER AS AMARRAS QUE NOS PRENDEM"