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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O CASO DA JUÍZA PATRÍCIA ACIOLI

Fonte: R7.com
  Caso juíza: força-tarefa já periciou mais de

400 armas de batalhão da PM de São Gonçalo

Grupo de oito mulheres cuida da análise de pistolas e revólveres
Marcelo Bastos, do R7 | 12/10/2011 às 05h30


André Mourão/Agência O Dia
armas
O Departamento de Polícia Técnica da Polícia Civil já periciou mais da metade das cerca de 700 armas apreendidas no Batalhão de São Gonçalo (7º BPM) para descobrir quais revólveres e pistolas foram usados no assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta com 21 tiros, no dia 11 de agosto.
Segundo Sérgio Henriques, diretor do departamento, aproximadamente 450 armas já foram periciadas, entre elas todos os 350 revólveres calibre 38 e cerca de cem pistolas calibre 40.
- Até agora, nenhuma arma foi constatada como as que foram usadas na morte da juíza. É um trabalho que não tem prazo para terminar. Nesta semana, com certeza, não terminamos. Algumas armas são mais rápidas, enquanto outras levam mais tempo. Por isso é difícil estimar.
Para periciar todas as armas em tempo hábil, a polícia técnica montou uma espécie de força-tarefa composta por oito mulheres que cuidam especificamente das mais de 700 armas.
- As mulheres são muito atentas aos detalhes e uma perícia desse tipo é muito detalhista. É uma característica feminina que ajuda no trabalho pericial.
Dois policiais confessaram o crime em troca da delação premiação ( redução de pena em troca de informações que ajudem na investigação), que prevê a redução de pena, e disseram que as armas usadas na morte da juíza foram apreendidas durante operações em favelas de São Gonçalo. Até o momento, essas armas não foram encontradas.
Saiba como é feita a perícia
De acordo com Sérgio Henriques, como foram arrecadados projéteis e cápsulas no corpo, carro e no local onde Patrícia Acioli foi assassinada, na porta de casa, em Niterói, três tipos de marcas precisam ser analisadas.
- Os tiros disparados por pistolas deixam marcas nos projéteis e nos estojos, que muitos conhecem como cápsulas. São microvestígios deixados de formas diferentes por cada arma. O que nós vamos fazer é comparar todos os projéteis e cápsulas arrecadados com os das armas apreendidas até chegar às armas usadas no crime.
Henriques explicou que os projéteis apresentam ranhuras na parte de baixo ao serem disparados. Alguns apresentam cinco marcas e outros apresentam seis, que têm largura e características diferentes. Já as cápsulas ficam com uma marca no fundo e outra na lateral, deixadas no momento em que são arremessadas.
- Os revólveres não deixam marcas de ejeção porque os estojos ficam no tambor e não saem da arma. Para confrontar esse material usamos um microcomparador balístico, uma espécie de microscópio, que permite uma análise do material periciado.
Como todo policial militar assina um livro de registro no batalhão ao pegar uma arma para trabalhar, a polícia vai verificar quais policiais usaram as armas que mataram a juíza, no dia 11 de agosto.
O diretor de Polícia Técnica diz que os tiros são disparados em um tubo metálico, revestido em algodão, que permite o recolhimento de projéteis e cápsulas para comparação.
Assista ao vídeo: 



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